Sete são os ensaios que espraiam por estas páginas úmidas de reflexões. Sete são os momentos em que um Osman se desveste por palavras e deixa-se constituir, em retorno, através dos olhos de nove pesquisadores em direção a universo tão expansível. Sete vezes sete, as questões expostas a argumentações − umas inteiramente frutos de razão intensiva; outras submetidas à razão criativa − que convidam os leitores a interagirem assim-assim, aqui-e-acolá em acordo ou desacordo, sem perderem a linha profícua que interliga autor-texto-pesquisador-leitor, comunhão de saberes que alimenta o processo cognitivo do pensamento. Esta, talvez, a meta embutida nas entrelinhas das ideias então oportunizadas. Mais do que tudo, um verdadeiro momento de prazer e encontro de afinidades, ou de provocações (a despeito do tolo uso a que o termo vê-se reduzido ultimamente...), que suscitam ampliar o cabedal de considerações sobre a literatura praticada por Lins.